Reversus
Todos temos um verso, uma canção
Gravado, cinzelado no coração.
Verso que arranha, de aresta viva
Que fere a entranha e prolonga a ferida.
Verso que rasga na imensidão.
Que corta aguçado na escuridão
Do túmulo fechado, onde jaz com vida
E assombra, agoniza como alma perdida.
Seu fado afiado é a catacumba,
Onde cativo clama, talhado em penumbra
Por não lhe esperar melhor sorte:
Se acaso irromper da lúgubre tumba
Fará com que a vida sucumba
Ao trespassar o ser... até à morte.
3 Comments:
Quantas vezes já morri
Na sombra dum verso assim
Perdido dentro de mim
Quantas vezes já nasci
Na medida em que morri...
"(...)eu já morri muitas vezes/e é ainda da vida que tenho mais medo(...)"
Maria do Rosário Pedreira
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